O Museu Nacional Machado de Castro abriu ao
público em Outubro de 1913, tendo sido elevado à categoria de Museu Nacional no
ano de 1965. Depois de uma requalificação recente é possível conhecer o
Criptopórtico romano de
Aeminium.
O conjunto
dos seus edifícios foi classificado em 1910 como Monumento Nacional. O antigo
Paço Episcopal assenta sobre o Criptopórtico do fórum de Aeminium, datado do século I d.c.,
constituindo a mais significativa construção romana conservada em território
nacional.
Os
diversos edifícios foram sendo erguidos ao longo dos séculos XII-XVIII, com a
função de servir como residência episcopal. Das suas várias remodelações,
destacam-se os vestígios de parte do claustro românico do período
"Condal" (c. 1100-1140), a sua clássica e harmoniosa "Loggia" dos finais do séc. XVI e o
templo barroco de São João de Almedina, construído entre os finais do século
XVII e os inícios do seguinte.
O nome do Museu foi adoptado como
forma de homenagear um dos maiores vultos da escultura nacional. Com efeito,
Joaquim Machado de Castro (1731-1822) nasceu próximo de Coimbra e foi escultor
régio durante os reinados de D. José I, D. Maria e de D. João
VI.
O património artístico do Museu
Nacional de Machado de Castro é formado por diversas colecções que testemunham
a riqueza da Igreja e a importância do mecenato régio, às quais foram ligadas
as mais significativas obras de arte e alfaias religiosas do acervo. O seu
espólio foi ainda enriquecido com diversas outras aquisições, legados e doações
efectuados por particulares.
Destaca-se a escultura
monocromática ou polícroma, em pedra e madeira, ilustrando através de numerosas
obras-primas o labor das melhores oficinas flamengas e, igualmente, a evolução
das escolas portuguesas, ao longo da Idade Média e até ao final do século XVIII.
Contudo, os núcleos de ourivesaria, pintura, cerâmica e têxteis impõem-se com
igual importância e representatividade para a arte importada e no panorama da
produção nacional. Destaque ainda para as colecções arqueológicas e as que se
referem à arte oriental.
O Museu foi alvo, recentemente, da
requalificação e ampliação dos espaços arquitectónicos e
museológicos, um projecto da autoria do arquitecto Gonçalo Byrne,
que permite agora conhecer o Criptopórtico, uma das mais notáveis obras de
arquitectura romana em Portugal.
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