O primeiro local de interesse dos
sete que irei mencionar
é o Mosteiro de Santa Cruz.
Iniciado em 1131, sob o patrocínio de D.
Afonso Henriques, e entregue à ordem dos Cónegos Regrantes de St.º Agostinho.
De entre os notáveis que frequentaram a escola do Mosteiro, destaca-se St.º
António, que em Coimbra tomou as ordens de S. Francisco. A igreja românica teve
plano do arquitecto francês
Roberto.
Das
obras promovidas pelo Rei D. Manuel I, destacam-se as abóbadas atribuídas a
mestre Boitaca, ou o notável cadeiral manuelino,
de 1513, e cujo coroamento tem temática alusiva aos descobrimentos Portugueses.
Merecem igual destaque as encomendas régias a Nicolau Chanterenne, para a execução dos jacentes dos
túmulos reais, em estilo renascentista.
Afonso Henriques e Sancho I, primeiros reis de Portugal, repousam em elegantes arcas tumulares, na capela-mor da igreja, hoje Panteão Nacional.
A fachada do mosteiro exibe
elementos estruturais românicos conjugados com a decoração do portal, do século
XVI. O Arco Triunfal que precede a frontaria é do século XIX. Nas traseiras do
conjunto monástico, situa-se o Claustro da Manga, bela construção renascentista
de uma pureza de estilo raramente ultrapassada.
A obra, antigamente conhecida por
Fonte da Manga, situava-se no centro de um dos três claustros do Mosteiro de
Santa Cruz.
O Claustro do Silêncio é manuelino do século XVI, e inclui quatro baixos-relevos, com cenas da Paixão, da autoria de Nicolau Chanterenne.
Vista aérea do Mosteiro (Google Maps)
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