segunda-feira, 14 de janeiro de 2013

Igreja de Santa Cruz - Panteão Nacional


O primeiro local de interesse dos sete que irei mencionar é o Mosteiro de Santa Cruz.
 
Iniciado em 1131, sob o patrocínio de D. Afonso Henriques, e entregue à ordem dos Cónegos Regrantes de St.º Agostinho. De entre os notáveis que frequentaram a escola do Mosteiro, destaca-se St.º António, que em Coimbra tomou as ordens de S. Francisco. A igreja românica teve plano do arquitecto francês Roberto.
 


Das obras promovidas pelo Rei D. Manuel I, destacam-se as abóbadas atribuídas a mestre Boitaca, ou o notável cadeiral manuelino, de 1513, e cujo coroamento tem temática alusiva aos descobrimentos Portugueses. Merecem igual destaque as encomendas régias a Nicolau Chanterenne, para a execução dos jacentes dos túmulos reais, em estilo renascentista.
 
 

Afonso Henriques e Sancho I, primeiros reis de Portugal, repousam em elegantes arcas tumulares, na capela-mor da igreja, hoje Panteão Nacional.

A fachada do mosteiro exibe elementos estruturais românicos conjugados com a decoração do portal, do século XVI. O Arco Triunfal que precede a frontaria é do século XIX. Nas traseiras do conjunto monástico, situa-se o Claustro da Manga, bela construção renascentista de uma pureza de estilo raramente ultrapassada.
 


A obra, antigamente conhecida por Fonte da Manga, situava-se no centro de um dos três claustros do Mosteiro de Santa Cruz.

O Claustro do Silêncio é manuelino do século XVI, e inclui quatro baixos-relevos, com cenas da Paixão, da autoria de Nicolau
Chanterenne.


Vista aérea do Mosteiro (Google Maps)
 
 



Para mais informações visite:
http://igrejascruz.webnode.pt/
 

 

 

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